O Sistema S é um conjunto de entidades privadas de interesse público, criadas por lei para promover educação profissional, inovação, qualidade de vida e desenvolvimento econômico no Brasil.
Essas entidades não fazem parte do governo, mas trabalham em parceria com ele, executando ações de interesse público com recursos de origem parafiscal , ou seja, dinheiro arrecadado por meio de contribuições obrigatórias das empresas.
Cada instituição do Sistema S atua em um setor específico da economia e oferece cursos, consultorias, programas técnicos e ações de apoio ao desenvolvimento.
Quais instituições fazem parte?
As principais entidades que compõem o Sistema S são:
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SEBRAE – Apoia micro e pequenas empresas e estimula o empreendedorismo.
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SENAI – Forma profissionais para a indústria.
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SENAC – Capacita profissionais do comércio e serviços.
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SENAR – Atua no desenvolvimento do meio rural.
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SESI e SESC – Promovem bem-estar, educação e qualidade de vida de trabalhadores da indústria e do comércio.
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SEST e SENAT – Voltados ao setor de transporte.
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SESCOOP – Focado em cooperativismo.
Cada uma delas tem unidades nacionais e regionais, com autonomia para publicar seus próprios editais de credenciamento e programas de capacitação.
Natureza jurídica
Todas as entidades do Sistema S são serviços sociais autônomos.
Isso significa que:
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São entidades privadas, com gestão própria e sem fins lucrativos;
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Administram recursos de natureza pública, mas não pertencem ao governo;
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São fiscalizadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pela Controladoria-Geral da União (CGU);
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Devem seguir princípios como transparência, impessoalidade e economicidade em suas contratações.
De onde vem o dinheiro?
Os recursos do Sistema S vêm de contribuições compulsórias cobradas das empresas de cada setor.
Essas contribuições são definidas por lei federal e arrecadadas junto ao INSS, sendo repassadas para as entidades correspondentes.
Por exemplo:
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O Senar recebe contribuições do setor agropecuário.
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O Sebrae recebe de empresas do setor produtivo urbano.
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O Senai e o Sesi recebem de indústrias.
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O Senac e o Sesc, de empresas do comércio e serviços.
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O Sescoop, contribuições das cooperativas registradas no país
Esses recursos garantem que as entidades tenham estabilidade financeira e mantenham programas contínuos de capacitação e assistência técnica em todo o país.
Como o Sistema S contrata empresas e profissionais?
Cada entidade possui regulamentos próprios e faz credenciamentos públicos para formar bancos de prestadores de serviço. Esses credenciamentos permitem que empresas e profissionais atuem em consultorias, cursos, mentorias, tutorias e projetos técnicos, conforme a demanda de cada programa.
Os processos são transparentes e seguem critérios de habilitação técnica, jurídica e fiscal.
Após o credenciamento, o prestador passa a ser convocado conforme necessidade e rodízio, respeitando limites de carga horária e perfil técnico.
Exemplos de programas por entidade

Por que o Sistema S é importante para empresas e consultores?
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Garante fontes estáveis de contratação e programas permanentes.
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Mantém editais estaduais abertos durante todo o ano.
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Possui critérios técnicos transparentes, sem disputas por preço.
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Valoriza empresas especializadas e profissionais com experiência comprovada.
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Oferece pagamentos previsíveis e contratos regulares.
Para consultores e empresas que atuam com capacitação, inovação ou assistência técnica, participar de credenciamentos do Sistema S é uma oportunidade contínua de atuação e crescimento.