O que é o Sistema S?

Última atualização em Nov 25, 2025

O Sistema S é um conjunto de entidades privadas de interesse público, criadas por lei para promover educação profissional, inovação, qualidade de vida e desenvolvimento econômico no Brasil.
Essas entidades não fazem parte do governo, mas trabalham em parceria com ele, executando ações de interesse público com recursos de origem parafiscal , ou seja, dinheiro arrecadado por meio de contribuições obrigatórias das empresas.

Cada instituição do Sistema S atua em um setor específico da economia e oferece cursos, consultorias, programas técnicos e ações de apoio ao desenvolvimento.

Quais instituições fazem parte?

As principais entidades que compõem o Sistema S são:

  • SEBRAE – Apoia micro e pequenas empresas e estimula o empreendedorismo.

  • SENAI – Forma profissionais para a indústria.

  • SENAC – Capacita profissionais do comércio e serviços.

  • SENAR – Atua no desenvolvimento do meio rural.

  • SESI e SESC – Promovem bem-estar, educação e qualidade de vida de trabalhadores da indústria e do comércio.

  • SEST e SENAT – Voltados ao setor de transporte.

  • SESCOOP – Focado em cooperativismo.

Cada uma delas tem unidades nacionais e regionais, com autonomia para publicar seus próprios editais de credenciamento e programas de capacitação.

Natureza jurídica

Todas as entidades do Sistema S são serviços sociais autônomos.
Isso significa que:

  • São entidades privadas, com gestão própria e sem fins lucrativos;

  • Administram recursos de natureza pública, mas não pertencem ao governo;

  • São fiscalizadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pela Controladoria-Geral da União (CGU);

  • Devem seguir princípios como transparência, impessoalidade e economicidade em suas contratações.

De onde vem o dinheiro?

Os recursos do Sistema S vêm de contribuições compulsórias cobradas das empresas de cada setor.
Essas contribuições são definidas por lei federal e arrecadadas junto ao INSS, sendo repassadas para as entidades correspondentes.

Por exemplo:

  • O Senar recebe contribuições do setor agropecuário.

  • O Sebrae recebe de empresas do setor produtivo urbano.

  • O Senai e o Sesi recebem de indústrias.

  • O Senac e o Sesc, de empresas do comércio e serviços.

  • O Sescoop, contribuições das cooperativas registradas no país

Esses recursos garantem que as entidades tenham estabilidade financeira e mantenham programas contínuos de capacitação e assistência técnica em todo o país.

Como o Sistema S contrata empresas e profissionais?

Cada entidade possui regulamentos próprios e faz credenciamentos públicos para formar bancos de prestadores de serviço. Esses credenciamentos permitem que empresas e profissionais atuem em consultorias, cursos, mentorias, tutorias e projetos técnicos, conforme a demanda de cada programa.

Os processos são transparentes e seguem critérios de habilitação técnica, jurídica e fiscal.
Após o credenciamento, o prestador passa a ser convocado conforme necessidade e rodízio, respeitando limites de carga horária e perfil técnico.

Exemplos de programas por entidade

Por que o Sistema S é importante para empresas e consultores?

  • Garante fontes estáveis de contratação e programas permanentes.

  • Mantém editais estaduais abertos durante todo o ano.

  • Possui critérios técnicos transparentes, sem disputas por preço.

  • Valoriza empresas especializadas e profissionais com experiência comprovada.

  • Oferece pagamentos previsíveis e contratos regulares.

Para consultores e empresas que atuam com capacitação, inovação ou assistência técnica, participar de credenciamentos do Sistema S é uma oportunidade contínua de atuação e crescimento.